terça-feira, 25 de setembro de 2012


Piano  

O piano (apócope derivado do italiano pianoforte) é um instrumento musical de cordas, pelo sistema de classificação de Hornbostel-Sachs. 

O som é produzido por peças feitas em madeira e cobertas por um material (geralmente feltro) macio e designados martelos, e sendo ativados através de um teclado, tocam nas cordas esticadas e presas numa estrutura rígida de madeira ou metal. As cordas vibram e produzem o som. Como instrumento de cordas percutidas por mecanismo ativado por um teclado, o piano é semelhante ao clavicórdio e ao cravo. Os três instrumentos diferem no entanto no mecanismo de produção de som. Num cravo as cordas são beliscadas. Num clavicórdio as cordas são batidas por martelos que permanecem em contacto com a corda. No piano o martelo afasta-se da corda imediatamente após tocá-la deixando-a vibrar livremente. 

Teve a sua primeira referência publicada em 1711, no "Giornale dei Litterati d'Italia" por motivo da sua apresentação em Florença pelo seu inventor Bartolomeo Cristofori. A partir desse momento sucede-se uma série de aperfeiçoamentos até chegar ao piano atual.

Os pianos modernos, embora não se diferenciem dos mais antigos no que se refere aos tons, trazem novos formatos estéticos e de materiais que compõem o instrumento.

O piano é amplamente utilizado na música ocidental, no jazz, para a performance solo e para acompanhamento. É também muito popular como um auxílio para compor. Embora não seja portátil e tenha um alto preço, o piano é um instrumento versátil, uma das características que o tornou um dos instrumentos musicais mais conhecidos pelo mundo.

Existem duas versões do piano moderno: o piano de cauda e o piano vertical (piano armário).

O piano de cauda tem a armação e as cordas colocadas horizontalmente. Necessita por isso de um grande espaço pois é bastante volumoso. É adequado para salas de concerto com tetos altos e boa acústica. Existem diversos modelos e tamanhos, entre 1,8 e 3 m de comprimento e 620 kg.

Piano de Cauda


O piano de armário tem a armação e as cordas colocadas verticalmente. A armação pode ser feita em metal ou madeira. Os martelos não beneficiam da força da gravidade.

Piano de Armário

Praticamente todos os pianos modernos têm 88 teclas (sete oitavas mais uma terça menor, desde o lá0 (27,5 Hz) ao dó8 (4.186 Hz)). Muitos pianos mais antigos têm 85 teclas (exatamente sete oitavas, desde o lá0 (27,5 Hz) ao lá7 (3.520 Hz)). Também existem pianos com oito oitavas, da marca austríaca Bösendorfer. As teclas das notas naturais (dó, ré, mi, fá, sol, lá e si) são brancas, e as teclas dos acidentes (dó ♯, ré ♯, fá ♯, sol ♯ e lá ♯ na ordem dos sustenidos e as correspondentes ré ♭, mi ♭, sol ♭, lá ♭ e si ♭ na ordem dos bemóis) são da cor preta. Todas são feitas em madeira, sendo as pretas revestidas geralmente por ébano e as brancas de marfim, já em desuso e proíbido no mundo, ou de material plástico.

Os pianos têm geralmente dois ou três pedais, sendo sempre o da direita o que permite que as cordas vibrem livremente, dando uma sensação de prolongamento do som. Permite executar uma técnica designada legato, como se o som das notas sucessivas fosse um contínuo.

Piano de Armário

O pedal esquerdo é o chamado una corda. Despoleta nos pianos de cauda um mecanismo que desvia muito ligeiramente a posição dos martelos. Isto faz com que uma nota que habitualmente é executada quando o martelo atinge em simultâneo três cordas soe mais suavemente pois o martelo atinge somente duas. 

O pedal central, chamado de sostenuto possibilita fazer vibrar livremente apenas a(s) nota(s) cujas teclas estão acionadas no momento do acionamento dos pedais. As notas atacadas posteriormente não soarão livremente, interrompendo-se assim que o pianista soltar as teclas. Isso possibilita sustentar algumas notas enquanto as mãos do pianista se encontram livres para tocar outras notas, o que é muito útil ao realizar, por exemplo, passagens em baixo contínuo. O pedal sostenuto foi o último a ser incrementado ao piano. Atualmente, quase todos os pianos de cauda possuem esse tipo de pedal, enquanto entre pianos verticais ainda há muitos que não o apresentam. 

Piano de Armário

Em muitos pianos verticais, nos quais o pedal central de sostenuto foi abolido, há no lugar do pedal central um mecanismo de surdina, que serve apenas para abafar o som do instrumento.


domingo, 23 de setembro de 2012


Trompa Alpina

Trompa alpina é um instrumento tradicional dos Alpes suíços, conhecido no país desde o século VI.

Era usado pelos pastores da época para se comunicar, além de fazer música. É rectilíneo e de grandes dimensões, podendo atingir os quatro metros de comprimento. É feito de madeira oca de Abeto, terminando numa campânula ligeiramente virada para cima.


É facilmente comparável ou originário da forma do corno (chifre) dos animais. O som da Trompa é produzido pelo som da vibração dos lábios apoiados no bocal.


Segundo a documentação histórica da Suíça Central antiga, a Trompa dos Alpes, chamada na altura de Buchel, era usada pelos pastores da época com várias finalidades: produzir música, comunicarem entre eles e para reunirem as vacas nas pradarias dos Alpes e mantê-las calmas durante a ordenha.


Nos dias de hoje, o instrumento é construído com objectivos diferentes: tocar nos festivais de canto tiroleses, é utilizado em competições de luta suíça e para entreter os turistas.


Diz a história, que enquanto algumas raparigas francesas brincavam dançando o Cancan, os suíços orgulharam a sua cultura exibindo e fazendo soar, com grande força e vigor, o seu instrumento.

Fabrica de Trompa Alpina


domingo, 16 de setembro de 2012

Trompete de cerâmica exposto no "Museo Arqueológico 
Rafael Larco Herrera", em Lima, Peru.



Fagote

O fagote é um instrumento musical da família dos sopros. A palavra fagote deriva do italiano fagotto. É constituído por um longo tubo cônico de madeira de cerca de 2,5 metros, dobrado sobre si mesmo. A palheta dupla é fixada em um tudel de cobre, ou bocal.


Aparecendo com sua forma moderna no século XVIII, o fagote figura em orquestras e grupos de música de câmara. Devido ao complicado dedilhado e às palhetas duplas, o fagote é um instrumento particularmente difícil de aprender, e os estudantes normalmente o escolhem após dominarem um outro instrumento de sopro, como a flauta ou o clarinete.

Fagote e Estojo

O fagote é o mais grave instrumento de madeira da família dos sopros. Ele se ramifica ainda em outros dois instrumentos: o fagotino e o contrafagote. O fagotino é um fagote menor e mais agudo, que atualmente está em desuso. O contrafagote é maior que o fagote, pesando cerca de 10 kg, e soa uma oitava abaixo deste.

Contra-Fagote

A origem do fagote é bastante remota. Os instrumentos de palhetas duplas já eram utilizados na antigüidade, sobretudo no Egito, no Oriente Médio e na Ásia. No entanto, é na Idade Média que se encontra o precursor do fagote moderno, a dulciana. As origens da dulciana são obscuras, mas no século XVI ele estava disponível em pelo menos oito tamanhos diferentes, e ele continuou sendo usado até o século XVIII, por Bach e outros. Apesar das semelhanças entre o fagote e seu ancestral, como a forma do cone de madeira, o timbre grave, e o uso de furos e chaves, evidências indicam que o fagote barroco foi uma invenção completamente nova, com uma semelhança apenas superficial à dulciana.


O fagote é composto de seis partes principais, incluindo a palheta. A campana (6), se estendendo até o topo; O corpo central (baixo) (5), conectando a campana e a seção final; a seção final (4), na parte de baixo do instrumento, que se dobra sobre si mesma; a asa (tenor) do instrumento, (3), que se estende da seção final até o bocal; e o bocal (ou tudel) (2), um fino tubo de metal que liga o corpo do instrumento à palheta (1), que é levada à boca


Palheta Fagote

Fonte: Wikipedia

Eufônio

O eufónio (português europeu) ou eufônio (português brasileiro) ou bombardino é um aerofone da família dos metais.

O eufónio é frequentemente confundido com o barítono. Contudo, o barítono pertence à classe das saxotrompas (tubo mais estreito, bocal mais semi-esférico), enquanto o eufónio pertence à classe das tubas (tubo mais largo, bocal mais profundo).


O nome do instrumento provém da palavra Euphonium que significa “som bonito”. Assim é chamado por ter o timbre mais suave e “redondo” que o do trombone. Usualmente tem 4, 5 ou 6 válvulas e também é conhecido como tuba tenor. A sua extensão é semelhante à do trombone e à do fagote, alcançando 4 oitavas.

O eufónio é caracterizado por um timbre escuro, suave e delicado. O som do eufónio não consegue se destacar no meio de uma orquestra, por sua característica suave e madura. Além disso, a posição da campânula virada para cima, tendo a peculiaridade de misturar seu som com o dos outros instrumentos.

Geralmente os eufónios estão afinados em Si b e em Dó, tendo o eufónio em Dó um som mais áspero e brilhante. Este eufónio foi fabricado quase exclusivamente para Portugal.


O Sistema de Válvulas

Até à segunda metade do século XVII, os instrumentos de metal tinham uma grande limitação, era o facto de terem uma única série de sinfónicas em cada instrumento. Se um músico tivesse de tocar uma peça que estivesse na tonalidade de Sol Maior, ele teria que utilizar um instrumento que estivesse afinado na tonalidade de Sol Maior. Para evitar que os músicos tivessem de carregar instrumentos nas várias tonalidades ou dispositivos que alternassem a tonalidade, Helnrick Stozel e Friedrick Blushmel inventaram o sistema de válvulas, possibilitando, num só instrumento, tocar uma escala cromática e fazer transposições. A válvula é um dispositivo que, quando premido, desvia o ar, passando-o por um pequeno tubo extra, que baixa o registo do instrumento; a 2ª válvula baixa no registo meio tom; a 1ª válvula baixa um tom e a 3ª baixa um tom e meio. Com a série de três válvulas apenas, foi possível tocar uma escala cromática, abaixo representada, premindo as válvulas em sete combinações diferentes.

A 4ª válvula tem duas funções: a principal é o registo grave, a partir do Fá# o eufonista tem que usar a 4ª válvula. Esta também ajuda na afinação do Ré2 e Réb2.

O sistema compensado

O sistema compensado foi inventado pelo britânico David Blaikey em 1874, para que, no caso do eufónio, possa-se tocar uma escala cromática afinada ao utilizar o registo grave. Nos eufónios de sistema não-compensado, a 4ª válvula é a mais desafinada, sobretudo nas notas mais graves, em que estas chegam a estar meio tom mais altas. Nos eufónios com sistema compensado, é possível tocar uma escala cromática afinada. Esse sistema entra em acção quando o eufonista usa uma combinação da 4ª válvula com outra(s). Ao premir a 4ª válvula, o ar é canalizado de forma a passar por uma pequena extensão de tubo, baixando ligeiramente a afinação, e assim, resolvendo o problema da afinação das notas graves.

Fonte: Wikipedia

Trompa

A trompa é um instrumento de sopro da família dos metais. Muito antigo (os antigos egípcios já o conheciam), passou aos hebreus, aos gregos e aos romanos, é muito importante na orquestra sinfônica moderna. Consiste num tubo metálico de 3,7 metros de comprimento, ligeiramente cônico, com um bocal numa das extremidades e uma campânula (ou pavilhão) na outra, enrolado várias vezes sobre si mesmo como uma mangueira, e munido de três ou quatro chaves, de acordo com o modelo. 

O trompista aciona as chaves com a mão esquerda, e com a mão direita dentro do pavilhão ajuda a controlar o fluxo de ar dentro do instrumento, e é pela ação conjunta das chaves, da mão direita no interior da campânula, e do sopro (e, às vezes, sucção) do trompista que as notas são produzidas em diferentes alturas e timbres. É um instrumento dificílimo de tocar: o trompista não só tem que ter um ouvido afinadíssimo e saber solfejar com precisão, como também tem que ter uma coordenação motora perfeita para controlar os músculos da mão direita e a própria respiração.


O timbre da trompa é o mais rico em harmônicos, assemelhando-se muito à voz humana. A mão dentro da campana permite uma enorme variedade de timbres.

A história da trompa começa há milhares de anos, quando o homem aprendeu a usar chifres de animais como instrumento. Quando se passou a forjar metais, o instrumento deixou de ser feito de chifre, passando ao metal. O tubo ganhou extensão, ficando enrolado para ser mais compacto.

Na idade média, a trompa de caça (corno di caccia) era usada pelos caçadores como uma forma de comunicação e sinalização dentro florestas. O instrumento não passava de um tubo metálico enrolado, com um pavilhão numa extremidade e o bocal na outra. Mais tarde, descobriu-se por acaso que, ao por a mão obstruindo parcialmente a campana, todos os sons baixavam de meio tom, ampliando a gama de sons possíveis a trompa na época (que por não possuir chaves ou pistos, tinha os sons limitados à série harmônica de sua fundamental.

Posthorn (trompa de caça, sem válvulas)

No século XIX o engenheiro alemão chamado Heinrich Stoetzel (1780-1844) teve a idéia de adicionar válvulas que modificavam o caminho percorrido pelo ar dentro do instrumento, alterando a nota emitida. Documento datado de 6 de Dezembro de 1814, Stoetzel solicita ao rei da Prússia, Frederico Guilherme III, permissão para o uso da trompa a válvula nas bandas militares dos regimentos da corte. Essa mudança demorou a ser acatada pelos compositores, que preferiam a trompa de caça, de som mais puro. A trompa moderna é capaz tocar todas as notas da escala cromática dentro de sua extensão.


Instrumentos da família da trompa têm sido encontrados por arqueólogos. Os judeus ainda hoje usam o shofar, um chifre de carneiro oco e com um orifício a servir de bocal, que eles usam nas ocasiões solenes, como para anunciar o Yom Kippur ou o Rosh Hashana (ano novo judaico), e cujo som tem um significado religioso para os hebreus. As palavras que traduzem "trompa" em outras línguas, como corno (em italiano e espanhol), cor (em francês), horn (em inglês e alemão), hoorn (em holandês), significam "chifre" nas respectivas línguas.

A trompa é o segundo instrumento mais agudo da família dos metais





Bandoneón

O bandoneón é um instrumento musical de palhetas livres, semelhante a uma concertina ( acordeão diatónico.), utilizado principalmente no Río de la Plata, Uruguai e Argentina, onde é o principal instrumento da orquestra de tango. O executante do bandoneón é chamado de bandoneonista.


O bandoneón foi inventado pelo músico alemão Heinrich Band (1821-1860). O nome original alemão bandonion refere-se ao sobrenome de Band. Foi criado para ser usado na música religiosa e na música popular alemã, em contraste à concertina, que era considerada um instrumento folclórico. Imigrantes alemães levaram, no início do século XX, o bandoneón para o Río de la Plata, onde ele foi incorporado à música local .

Ástor Pantaleone Piazzolla

O bandoneón produz o som a partir da vibração de palhetas de aço rebitadas em chapas de metal que podem ser zinco ou alumínio. Na execução do tango é preferível o instrumento com chapas de zinco pelo peso, que permite versatilidade no staccato típico da marcação do tango, bem como pela doçura tímbrica.


Há vários modelos de bandoneón e layouts de escalas, desde instrumentos com 52 botões (104 tons) até 78 tons ( 156 tons). O bandoneon pode ser bissonoro ou unissonoro (equivocadamente chamados de diatônico e cromático respectivamente) Não existe bandoneón diatônico pois isso equivale a instrumentos que estão construídos sobre duas escalas relativas, o que não é o caso do bandoneón bissonoro pois pode-se facilmente executar uma escala cromática completa com ambas as mãos.



quinta-feira, 13 de setembro de 2012


Chimpta (Chimta)

O chimta consiste de uma peça longa e plana de aço ou ferro , que está apontado para ambas as extremidades, e dobrado ao meio. Um anel de metal é ligado perto da dobra, e há jingles ou anéis ligados ao longo dos lados em intervalos regulares. Às vezes, há sete pares de jingles. Os anéis são arrancadas em um movimento descendente para produzir sons que retine. 

Chimtas com anéis grandes são usados em festivais rurais, enquanto aqueles com anéis menores são freqüentemente usados como acompanhamento de bailarinos e cantores de Bhangra hinos tradicionais indianas. 






Ghatam

É um instrumento de percussão usado na música Carnatic( http://en.wikipedia.org/wiki/Carnatic_music ) do sul da Índia . 


O ghatam é uma panela barro , o artista usa os dedos, polegares, as palmas das mãos e os calcanhares das mãos para golpear sua superfície exterior. Um som baixo arejado baixo tom, chamado gumki , é criado por bater a boca do pote com uma mão aberta. O artista, por vezes, pressiona a boca do pote contra a sua barriga nua, que aprofunda o tom do golpe baixo, e é outra forma de produzir o som gumki. Tons diferentes podem ser produzidos por bater diferentes áreas do vaso com diferentes partes das mãos.


Embora o ghatam é a mesma forma que um vaso de barro interno indiano, é feito especificamente para ser usado como um instrumento. O tom da panela deve ser bom e as paredes devem ser da mesma espessura ao redor para produzir um tom uniforme. 

Existem dois tipos de ghatams: Madras e Manamadurai. O ghatam Madras é um vaso de luz que necessita de menos força para tocar. O ghatam Manamadurai é um pote, pesado grosso com minúsculos fragmentos de bronze misturados no barro. Este tipo de ghatam é mais difícil de tocar, mas produz um som nítido, toque metálico que é favorecido por alguns tocadores.



KARTAL

O KARTAL OU KARTALA são dois pedaços de madeira entalhados e com pequenos pares de discos metálicos no interior das perfurações ao longo do instrumento.

Toca-se o Kartal segurando o par entre o polegar na perfuração menor e os 4 dedos da mesma mão na perfuração maior. Os movimentos são aleatorios dando efeitos diversos .

É um instrumento percussivo de louvor muito antigo sendo atribuído ao Semi-Deus Macaco Hanuman, Herói da Clássica epopéia Hindu do Ramayana.

Seu uso é feito em Bhajans e Kirtans hindus(canções devocionais).

O Kartal é também usado na música Sikh e Sufi , pois inspira alegria contagiante aos devotos.


sexta-feira, 7 de setembro de 2012


Teorba

A teorba é um instrumento de cordas - uma espécie de predecessor do alaúde, ou seja, o grande alaúde, criado na Itália, no fim do século XVI. No século XVII, a evolução da teorba seguiu dois caminhos:

a teorba romana, ainda chamada de chitarrone e a teorba de Pádua.

Os tocadores de teorba são chamados de teorbistas.


A teorba era utilizada igualmente como baixo contínuo e como instrumento solista. Ela servia também para o acompanhamento do canto.


No século XVIII, na França, era utilizada sobretudo a teorba de acompanhamento, instrumento muito imponente. As teorbas desapareceram no decorrer do século XVIII.


 Para saber mais, clik aqui: http://www.theorbo.com/Theorbo/Definition.htm 

Banjo

Um banjo é instrumento de corda da família do alaúde, de corpo redondo, com uma abertura circular na parte posterior. Consta de uma armação circular, atualmente produzida em pvc, sobre o qual se retesa uma pele (antigamente pregada, hoje presa por um mecanismo de cola sintética), um braço longo e fino, com trastes e cordas metálicas ou de tripa retorcida.



Baseado em vários instrumentos africanos, foi desenvolvido nos Estados Unidos da América pelos escravos negros, no século XVII, e adotado por grupos ambulantes de músicos brancos, no século XIX. É muito usado na música folk estadunidense e pelos grupos de bluegrass.Posteriormente teve grande importância na música jazz.





Cordofones

 Instrumentos musicais cuja fonte primária de som é a vibração de uma corda tensionada quando beliscada, percutida ou friccionada. 

Exemplos de cordofones são o violão, a guitarra, o baixo, a harpa, o violino, o cavaquinho, etc.

domingo, 2 de setembro de 2012


Horn Bass

Tipo ou sistema: Três chaves.

Criador: Desconhecido.

Lugar de origem: Provavelmente francês, c.1815-1825.

Tamanho total: principal conjunta: c.840mm; bandido: 561 milímetros. 

Soando comprimento: 1003 milímetros.

Diâmetro de bocal receptor; 12,5 milímetros av: 35mm..

Descrição técnica: corpo de cobre com montagens de bronze. Três chaves 
de latão, com mola ligada às teclas.


Obs: Sem nome específico. Se houver informações a mais sobre o mesmo
Compartilhe - Obrigado.

Balalaica


A balalaica é um instrumento musical típico russo de três cordas dedilhadas, de sessenta centímetros (balalaica prima) a um metro e setenta (balalaica baixo) de comprimento, com um corpo triangular (nos séculos XVIII e XIX também oval) levemente curvado e feito de madeira. A balalaica é um dos instrumentos (ao lado do garmon, e, em menor extensão, a jaleica) que são símbolos da música russa. A família da balalaica inclui cinco instrumentos, do mais agudo ao mais grave: a balalaica piccolo (muito rara), a prima balalaica, segunda balalaica, balalaica alto, balalaica baixo e balalaica contrabaixo. A balalaica prima é tocada com os dedos, a segunda e a alto com o dedo ou palheta, dependendo da música a ser tocada, enquanto as balalaicas baixo e contrabaixo (que possuem uma extensão que serve de apoio no chão) são sempre tocadas com uma palheta de couro.

 Balalaica Prima

 Balalaica Prima - Fundo

O nome tem caráter onomatopéico. A raiz da palavra “balalaica”, ou como também é chamada ainda hoje, “balabaica”, também tem relação com verbos antigos do russo que significam “conversar sobre algo sem valor”, “balançar”, o que ressalta o caráter não sério do instrumento.

A primeira menção à balalaica vem de um documento russo do ano de 1688. A palavra entrou para a alta literatura por volta de 1771 em um poema. No mesmo século ela passou a ser largamente usada no ucraniano.

Família Balalaica

O corpo é composto de segmentos separados, ponta de um braço longo levemente inclinado para trás. As cordas são de metal (no século XVIII, duas delas eram de tripa; nas balalaicas atuais de náilon ou carbono). No braço das balalaicas atuais há de 16-31 trastes metálicos (até o fim do século XIX eram 5-7 trastes amarrados). O som é forte, mas suave. Os mais freqüentes toques para a produção de som são: dedilhado, pizzicato, pizzicato duplo, pizzicato único, vibrato, tremolo, fração, toques de guitarra.

Nas orquestras russas de instrumentos populares atuais geralmente se usam os cinco tipos: a prima, a segunda, a alto, a baixo e a contrabaixo. Apenas a prima é usada em solos, a segunda e a alto são usadas para acompanhamento, enquanto a baixo e a contrabaixo fazem, evidentemente, a função de baixo.



segunda-feira, 30 de julho de 2012


Ruan

O Ruan é um dos instrumentos musicais tradicionais de cordas da China e tinha o nome de “Pipa de Qin”. Na Dinastia Qin ( 221-206 a..C ), artesãos colocavam cordas em pequenos tambores com cabos, formando um instrumento musical de cordas chamado Tao. Posteriormente, eles o aperfeiçoaram, passando a chamar-se de “Pipa de Qin”, origem de Ruan.


No século III, um músico chamado Ruanxian especializou-se em tocar o Ruan. O povo que apreciava muito sua música, passou a chamar o instrumento dele como Ruanxian. Há mil anos, ele passou a chamar-se simplesmente de Ruan.

O Ruan tem uma cabeça no cabo. A caixa de ressonância É feita de madeira e tem 4 cordas. A cabeça do cabo é decorada com um dragão e outros desenhos esculpidos em ossos de animais. O manejo do instrumento é muito parecido ao Pipa, outro instrumento tradicional chinês.

Nos últimos anos, músicos chineses produziram um novo tipo deste instrumento de alta, médica, semi-alta e baixa tonalidade.


Com uma som sonora, o Ruan interpreta a principal melodia numa orquestra, especializada em interpretação de músicas bem ritmadas e calorosas. A música interpretada com Ruan de baixa tonalidade é muito parecida à musica tocada com violino ocidental de baixa tonalidade.

domingo, 8 de julho de 2012


Violino Stroh

Violino Stroh, Viol Stro(h), Violinophone ou Violino Corneta é um 
Violino que amplifica o som por intermédio de um ressonador de metal. 


Ele não tem caixa de ressonância e sim uma corneta acoplada ao
cavalete. Ele tem um som muito suave e forte e é considerado uma 
relíqia já que não é mais fabricado a séculos.


O instrumento recebeu o seu nome (Stroh) quando em 1899 o designer 
alemão Johannes Matthias Augustus Stroh o patenteou.

Muito usado nos primeiros dias das gravações para gramofones perdeu a 
utilização quando da invenção de microfones nos anos 20 (1900). O timbre
é bem característico, soando bem metálico choroso


É um instrumento que está em uso, principalmente na música folk (popular)
europeia. Utiliza-se na Romênia uma variação do Stroh que possui a Corneta
mais afilada e o som mais agudo e direcional ainda.


Dificilmente vamos ver algum dentro de orquestras, lugar que os de madeira 
já ocupam a séculos.

Órgão do mar

O Órgão do Mar (em Inglês: Sea organ) é um objeto arquitetônico 
localizado em Zadar na Croácia, é um instrumento musical experimental
que toca música por meio de ondas do mar e os tubos localizados sob 
um conjunto de degraus de mármore grandes. As ondas criam sons um 
tanto aleatórios, mas harmônicos. O dispositivo foi feito pelo arquiteto 
Nikola Basic como parte do projeto para redesenhar a nova cidade da 
costa (Nova riva), o local foi aberto ao público em 15 de abril de 2005.


Trabalho de reconstrução caótico realizado na tentativa de reparar a 
devastação em Zadar sofrida na Segunda Guerra Mundial.


A construção de degraus são feitos de mármore branco, que vão até 
a água. Escondido sob essas etapas que tanto protegem, é um sistema 
de tubos de polietileno e uma cavidade ressonante que transforma o local 
em um grande instrumento musical, tocado pelo vento e pela batida das 
ondas do mar.






Rudra Veena


O Rudra Veena é  instrumento musical indiano. 


Ela tem um corpo tubular oco chamado de dandi, sobre a qual 
são colocados 24 trastes, geralmente colada ao tubo com beewax 
e resina. Há anexado ao dandi tubular dois ressonadores ocos 
feitas de abóboras secas e temperadas.


Rudra Veena é considerada a mãe de todos os instrumentos de cordas. 
Na verdade, e de acordo com Hindu mito, Rudra significa Shanker ou 
Shiva, o maior do universo, portanto, o instrumento está associado com 
ele. Ele acreditava que shiva fez o primeiro Rudra Veena e usou seus 
próprios intestinos como cordas da mesma.


Hoje em dia existem muito poucos artesãos com conhecimentos e 
experiência profissional para construir rudra vina, como sendo ele um 
instrumento extremamente exclusivo, reservadao apenas para os 
intérpretes mais consagrados da música clássica indiana, a tradição 
da sua construção foi perdido, e apenas algumas famílias na Índia 
guardam segredos de sua construção, o que durou desta tradição. 


Segundo a tradição, e respeitando todos os processos durante a 
construção do instrumento, a fim de obter apenas instrumentos de 
primeira qualidade, o tempo necessário para construir uma veena 
rudra é de 15-18 meses, e seu preço pode ser a partir de 2000 € a 
3000 € (para diferentes materiais, estilo, esculturas ...).



Dandi no estojo


Caixa Ressonancia no estojo


Rudra Veena estojo.